A Reforma Tributária, prevista para ser totalmente implementada até 2033, já mobiliza empresários, incluindo pequenas e médias empresas (PMEs). Embora a mudança busque simplificar o sistema tributário, especialistas alertam para desafios no período de transição, de 2026 a 2033.
O que muda para as PMEs(pequenas e médias empresas)?
A principal mudança envolve a substituição de cinco tributos por dois novos impostos no Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Embora a reforma não traga novos tributos diretos para microempreendedores individuais (MEIs) e empresas do Simples Nacional, os impactos indiretos podem ser significativos.
Empresas que vendem para outras podem ser pressionadas a sair do Simples Nacional para garantir mais créditos aos clientes. Durante a transição, as PMEs precisarão lidar com a coexistência dos dois sistemas – o atual e o novo –, aumentando a complexidade fiscal e exigindo mais planejamento.
Como se preparar?
Especialistas recomendam adaptação antecipada para evitar surpresas. Segundo Felipe Beraldi, economista da Omie, acompanhar o cronograma da reforma é essencial. “Deixar para a última hora pode ser um risco para a competitividade e o fluxo de caixa”, alerta.
Principais estratégias de adaptação:
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Revisar a gestão tributária e acompanhar mudanças legislativas.
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Reavaliar preços de produtos e serviços para ajustes graduais.
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Entender os novos encargos, como o IVA e o Imposto Seletivo.
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Analisar o regime tributário: mudar pode ser vantajoso.
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Buscar apoio profissional: consultorias especializadas podem ajudar.
